Não dá para dissociar mais o ensino da tecnologia, pois ambos andam juntos na busca pelas melhorias de aprendizado. Nesse cenário, onde salas de aula se fundem aos conceitos variáveis de Big Data, surge a aprendizagem adaptativa, uma proposta que alia a massa de dados disponíveis e novos caminhos para melhorar os processos de aprendizagem.
Não à toa seu nome em inglês é Adaptive Learning (Aprendizagem Adaptativa), e o método se aplica aos mais diversos conteúdos voltados para a área da educação. Seu funcionamento se dá através de provas e exercícios adaptadas aos estudantes de forma personalizada: conforme ele avança na matéria, os conteúdos educacionais disponíveis (como notas, livros e exercícios) estarão totalmente digitalizados e à disposição do aluno em uma plataforma que vai muito além da sala de aula.
Contudo, é quase impossível que uma instituição faça todo o Data Mining (exploração e análise das bases de dados) de forma independente: o ensino adaptativo necessita de especialistas nas plataformas onde eles estarão inseridos. Afinal, as correlações entre aprendizagem personalizada e conteúdo são quase infinitas: inúmeras possibilidades se apresentam a quem realmente quer mudar o futuro da sua instituição. Além disso, as formas de apresentação dos conteúdos também mostram que o ensino adaptativo é palavra de ordem no futuro (que, para nós, já é presente): além de textos, vídeo e áudio fazem parte da gama de possibilidades de se aprender de maneira diferente – e perene.
Como implementar a Aprendizagem Adaptativa
Em se tratando de tecnologia avançada, não é de se estranhar que a aprendizagem adaptativa necessite de um conceito bem popular para ser implementado: é através de um software que as instituições conseguem acompanhar rendimentos individuais e comparar os níveis de aprendizados de alunos em uma mesma turma ou curso.
Ou seja: é preciso ter em mãos um ótimo programa de ensino adaptativo para que ele venha, realmente, a dar resultados, através da identificação de dificuldades, formatos, tipos de interação e outros dados sobre cada uma das matérias. Por mais que o homem ainda seja a principal ferramenta pensante por trás de qualquer tecnologia, vale a pena dar uma chance à inteligência artificial do software do ensino adaptativo, que pode gerar conclusões específicas e individualizadas à prova de erros.
Assim, o próprio programa incentiva o corpo docente a melhorar o ritmo e o conteúdo do aprendizado, uma vez que os dados gerados pelo software podem ser analisados por prismas que interessem às instituições de maneira individual, mesmo que o programa seja o mesmo para todas. E, dessa forma, fica ainda mais fácil propor um novo modelo de estudos que tem tudo para ser o grande achado da educação no século XXI.