O uso da tecnologia é benéfico desde os primeiros passos na educação, como durante as avaliações no Ensino Básico.
No Brasil, a Educação Básica contempla a Educação Infantil (de 0 a 5 anos), o Ensino Fundamental (de 6 a 14 anos) e o Ensino Médio (de 15 a 17 anos). Logo, fica claro como a avaliação no Ensino Básico é um elemento super importante para conseguir acompanhar a evolução dos estudantes.
De acordo com a Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, a Educação Básica é obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade. Logo, são 14 anos de estudos até concluir o Ensino Médio, etapa a partir da qual os estudantes já podem passar para o Ensino Superior de acordo com suas preferências e aptidões.
Focando apenas na Educação Básica, esses 14 anos de estudos correspondem a pelo menos 2.800 dias letivos. Se considerarmos uma média de 5 avaliações por bimestre, são pelo menos 280 avaliações da Educação Infantil até o Ensino Médio.
De fato, este número deve ser ainda maior, já que o número de disciplinas costuma aumentar a partir do 5º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. Porém, ele já nos dá uma ideia de como os processos avaliativos são indispensáveis para alunos, professores e todos os demais envolvidos.
A quantidade chama atenção, mas um elemento pode ajudar bastante neste processo, da formulação das avaliações ao acompanhamento da evolução do desempenho: a tecnologia.
Nos acompanhe na leitura para entender melhor sobre o assunto.
Como a tecnologia se alia à avaliação no Ensino Básico?
A solução ideal para fazer este “casamento” é a adoção de um SGP (Sistema de Gestão de Provas). Por meio dele, a instituição de ensino passa a ter uma visão holística sobre os processos avaliativos, com dados relevantes que se convertem em insights transformadores, os quais já podem ser utilizados no curto prazo.
Nós já comentamos por aqui porque o Sistema de Gestão de Provas é a melhor solução para sua instituição de ensino, mas o artigo de hoje tem o objetivo de focar especialmente na tecnologia nas avaliações.
Sendo assim, podemos destacar vários ganhos importantes, como os seguintes:
Melhor desenvolvimento das habilidades dos alunos
Quando se tem mais inteligência envolvida nos processos avaliativos, torna-se possível oferecer melhores condições para que os alunos desenvolvam suas habilidades em relação aos conteúdos que são ensinados.
Um ponto importante aqui diz respeito à inteligência digital. Basicamente, este é um conjunto de habilidades sociais, emocionais e cognitivas que auxilia as crianças a minimizarem os riscos e pressões trazidos pelas mídias digitais e maximizar suas oportunidades, como diz Yuhyun Park neste artigo da Nature.
Se a inteligência digital já era importante, hoje essa necessidade é latente, e a introdução de novas tecnologias é fundamental para ajudar os estudantes a potencializar suas habilidades.
Adequação à BNCC
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é o documento normativo responsável por definir as aprendizagens essenciais que os alunos precisam desenvolver durante a Educação Básica. Logo, ela serve como um guia, que mostra o que deve ser feito nos processos de ensino-aprendizagem.
As páginas 14 e 15 da BNCC correspondem a uma seção chamada de “O compromisso com a educação integral”, conceito que, em suma, visa uma formação plena dos estudantes, de modo que eles estejam preparados para os desafios e necessidades da vida em sociedade.
A relação entre a formação integral e as avaliações é direta. Afinal, os instrumentos avaliativos são indispensáveis para colocar em prova os conhecimentos abordados em sala de aula, seja ela presencial ou virtual.
Portanto, o uso da tecnologia também facilita a adaptação das instituições de ensino ao que é exigido pela BNCC, o que, por sua vez, resulta em uma formação mais completa, que contempla o que a vida em sociedade realmente exige de cada indivíduo.
Leia também: Ensino Híbrido e BNCC: como adaptar?
Segurança na avaliação e na correção
A segurança sempre foi importante nos processos avaliativos, como garantir que os estudantes não “colem” durante as provas, por exemplo. Isso fica ainda mais fácil quando aliamos a tecnologia à avaliação no Ensino Básico.
Um ótimo exemplo é o proctoring. Também chamado de auto proctoring, o conceito diz respeito ao monitoramento virtual de provas, ou seja, a aplicação de tecnologias como Inteligência Artificial (IA ou AI) para evitar que os estudantes trapaceiem durante os processos avaliativos.
Graças à câmera presente nos computadores ou notebooks, a IA identifica automaticamente a presença de outra pessoa no ambiente de prova, o uso de dispositivos eletrônicos ou quaisquer outras atividades suspeitas.
Caso isso aconteça, é possível pausar o teste, começar um chat com o candidato ou mesmo finalizar o teste, por exemplo.
Além dessa segurança durante a avaliação, a correção também fica muito mais segura. Afinal, ela pode ser feita automaticamente, tanto no caso de avaliações online quanto das presenciais (por meio do escaneamento da folha de respostas), o que evita falhas humanas e aumenta a credibilidade do processo.
Possibilidade de abordar mais conteúdos
Se você sabe o que é banco de questões inteligente, entende a importância dessa solução. Se não sabe, porém, fique tranquilo, pois vamos explicar.
Basicamente, um banco de questões inteligente traz um conjunto de perguntas que podem ser selecionadas automaticamente de acordo com o conteúdo abordado na avaliação ou os níveis de dificuldade desejados.
Por exemplo, se você adicionou 60 questões no banco, mas quer usar apenas 20, elas serão sorteadas automaticamente, criando provas distintas (o que também aumenta a segurança), mas similares em relação aos níveis de dificuldade e ao escopo de conteúdos.
Isso seria muito mais difícil sem o auxílio da tecnologia, especialmente quando pensamos em bancos de questões bastante amplos. Porém, com um bom SGP, a realidade é muito mais simples e prática.
Leia também: O que é banco de questões online?
Como levar as avaliações no Ensino Básico a outro patamar em minha instituição de ensino?
Todos os conceitos apresentados são muito interessantes, mas você deve estar com dúvidas em relação a como tornar isso em realidade. A resposta é simples: com o Prova Fácil Escolas.
Essa solução da Prova Fácil permite que você crie, distribua e aplique provas de maneira simples, prática, segura e online, com vários recursos anti-cola e um conjunto de tecnologias e recursos que realmente fará a diferença no dia a dia de sua instituição de ensino.
A escola ganhará ainda mais agilidade, versatilidade e segurança, além de passar a ter relatórios gerados automaticamente que trazem dados importantes para analisar o desempenho de alunos individuais e de turmas inteiras, algo essencial para avaliar também a qualidade do ensino.
Não é difícil entender a importância da avaliação no Ensino Básico, e adaptá-las às novas tecnologias também não é, principalmente com o auxílio do Prova Fácil Escolas. Aproveite a oportunidade para conhecer mais sobre essa solução que pode trazer sua instituição de ensino para o futuro – mas já no presente!