Cursos semipresenciais: tecnologia a favor dos alunos, professores e das instituições

Sumário

Com o advento da internet, as tecnologias passaram a mediar cada vez mais nossas relações — sejam elas pessoais ou profissionais. Na área da Educação não foi diferente e, desde 2004, o Ministério da Educação (MEC) instituiu que um curso pode se incluir na categoria de semipresencial: mesclando as modalidades de educação presencial e à distância (EAD).

De acordo com o órgão, se um curso tem no mínimo 20% da carga horária de suas atividades realizada à distância, ele pode ser considerado semipresencial. O número de alunos interessados neste formato é crescente, visto que as questões de horário e espaço físico são flexibilizadas, viabilizando a participação de, por exemplo, pessoas que trabalham ou moram longe.

Cursos semipresenciais x EAD

Se parte das atividades é realizada virtualmente, você deve estar se perguntando qual é, então, a diferença entre cursos semipresenciais e cursos de educação à distância.

Basicamente, os cursos semipresenciais são aqueles que realmente fazem uma mistura: não são nem totalmente presenciais, nem totalmente à distância. Já os cursos de EAD assim se configuram por sua carga horária ser cumprida, principal e necessariamente, via internet, sendo os encontros pontuais e periódicos.

Mas em relação aos semipresenciais, podem haver variações. Isso porque um curso semipresencial pode surgir a partir da modalidade presencial e contar com atividades à distância, ou vice-versa — derivar da modalidade EAD e ter encontros presenciais obrigatórios mais frequentes.

Semipresenciais que surgem do presencial

Ideal para quem busca certa flexibilidade de horários, mas não abre mão de uma graduação presencial, esse modelo de curso conta com o suporte do ambiente virtual para alguns processos, mas os principais itens do plano pedagógico são realizados presencialmente, na instituição de ensino.

Por exemplo, algumas disciplinas podem ser virtuais, mas o quadro principal acontece em sala de aula; bem como alguns trabalhos podem ser entregues via sistema, porém, avaliações finais são sempre aplicadas fisicamente.

Semipresenciais que surgem da EAD

No caminho inverso, para quem precisa da flexibilidade da EAD mas quer um contato mais frequente com professores e outros estudantes, estão os cursos semipresenciais com origem na EAD. As principais características são os encontros que se dão com uma frequência considerável em polos de apoio, no entanto, a grade curricular é cumprida essencialmente no ambiente virtual.

É comum que instituições de ensino superior implementem sua atuação com cursos EAD e que deles nasçam os semipresenciais. Essa é uma forma de dar visibilidade à instituição, que expande seus serviços e cresce no mercado, sendo capaz de conquistar novos públicos.

Semelhanças

Nem só de diferenças se faz a relação entre cursos semipresenciais e EAD. Existem também várias semelhanças entre os modelos, como:

  • O diploma de todas as modalidades têm o mesmo valor, uma vez que o curso é reconhecido pelo MEC;
  • Cada instituição conta com uma equipe de tutores designada para resolver e acompanhar as questões relacionadas aos cursos semipresenciais e EAD;
  • A tecnologia é uma forte aliada para todos, já que mesmo que não exista proximidade física, os membros estão sempre conectados;
  • As provas finais, necessariamente, ocorrem presencialmente, nas dependências da instituição.

Como o formato dos cursos semipresenciais é intermediário, é importante verificar que seu perfil também se encaixe em características de ambas as modalidades, mesclando a flexibilidade da EAD com o comprometimento espacial dos presenciais. O resultado é autonomia para os alunos, otimização da rotina de professores e inovação para a instituição.

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