Desafios para 2020: transformação digital nas instituições de ensino

Sumário

Se preparar para as novidades do mundo digital é imprescindível para toda e qualquer IES

Ah, a transformação digital. Este é um assunto que está em voga atualmente, e não é para menos, dada a velocidade com a qual a tecnologia se desenvolve e, por consequência, move o mundo em outros rumos – embora não esteja relacionado apenas ao ramo tecnológico, como veremos adiante.

O conceito se aplica em praticamente todas as áreas do mercado, o que também reflete diretamente nas Instituições de Ensino Superior, as quais têm muito a ganhar com a decisão, que vai além de simplesmente digitalizar seus processos.

Vamos entender brevemente em que consiste tal conceito e como ele se aplica nas IES, de modo que elas saibam como proceder da melhor maneira possível com o que precisam.

O que é transformação digital?

O processo pode ser definido como a integração das tecnologias digitais em todas as áreas de um negócio, o que muda direta e essencialmente a maneira com a qual ela funciona e entrega valor aos seus clientes.

Além disso, a transformação digital também envolve uma mudança cultural, a qual faz com que as empresas desafiem o estado em que se encontram, façam testes e, também, saibam como lidar melhor com eventuais falhas.

Tal transformação pode ser datada de muito tempo. Em 1703, por exemplo, Gottfried Wilhelm von Leibniz explicou e deu origem a um sistema que, mais tarde, se transformaria no binário, que está na essência de tudo que é digital.

Porém, geralmente, quando se fala sobre o assunto, remete-se a períodos mais recentes, como nas últimas décadas, em que o digital ganhou muita força e abrangência na sociedade.

Algumas estatísticas e estimativas ajudam a entender melhor como a transformação digital está em franca ascensão, como as seguintes, acompanhadas de suas respectivas fontes:

  • Estima-se que 40% de todos os gastos com tecnologia serão veiculados às transformações digitais, com uma despesa de aproximadamente US$ 2 trilhões em 2019 (IDC).
  • Os profissionais que mais apresentam interesse na implantação de medidas de transformação digital são os CIOs (Chief Information Officers, responsáveis pela tecnologia da informação) e CEOs (Chief Executive Officers, diretores executivos), com 28% e 23%, respectivamente, entre os demais (Altimeter).
  • 70% das empresas possuem ou uma estratégia de transformação digital em execução ou estão trabalhando para colocá-la em prática (Tech Pro Research).
  • O faturamento do mercado de transformação digital global foi de US$ 960 bilhões em 2017 e de US$ 1 trilhão em 2018. Estima-se que o valor chegue a US$ 1,18 trilhão em 2019, US$ 1,97 trilhão em 2022 e US$ 2,3 trilhões em 2023 (Statista).

Fica evidente que o conceito está em franca ascensão no mercado, tanto em termos de importância nas empresas quanto nos valores movimentados, e o cenário que se desenha para o futuro é de um aumento ainda maior nesses dois parâmetros.

Como se manifesta a transformação digital na educação?

Quando dissemos que a transformação digital se aplica a praticamente todas as áreas, estamos sendo literais, e é evidente que a educação não poderia ficar de fora.

Além de sua importância em termos de conhecimento e aprendizado, a relevância financeira também é muito grande, mesmo se analisarmos apenas os números relativos à educação superior.

De acordo com o relatório estratégico “Higher Education Market Size, Growth, Opportunity and Forecast to 2025”, feito pela MarketWatch, o mercado global de educação superior foi avaliado em US$ 51,80 bilhões em 2016, ou seja, é como se fossem gastos US$ 141,9 milhões por dia e US$ 98.554 por minuto!

Porém, a previsão é de que os números, já satisfatórios, cresçam ainda mais. O relatório estima que o valor do mercado global de ensino superior deve chegar a US$ 105,72 bilhões em 2025 – US$ 289.643 milhões por dia e US$ 201.141 por minuto.

Antes de partirmos para os exemplos, é importante ressaltar que a transformação digital não significa apenas que processos analógicos se tornem digitais, mas sim que as companhias devem mudar seu mindset e, assim, focar intensamente na experiência de seus clientes e usuários.

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Algumas das formas em que a transformação digital no ensino superior pode ser expressa são as seguintes:

  • Mudança de cultura da instituição. A importância da tecnologia na educação é inegável, mas muito além de adequações pontuais, a IES deve fazer as devidas mudanças em sua cultura corporativa, a qual será assimilada pelos alunos, docentes, colaboradores e afins, que perceberão a presença de uma mentalidade aberta a lidar com as novidades do mercado.
  • Oferecimento contínuo de novidades aos alunos e docentes. A cultura que citamos previamente deve estar intrínseca em tudo o que a IES faz, o que vem de dentro para fora. Ao oferecer um ambiente que aceita bem mudanças e novidades e sempre busca se atualizar em relação ao que acontece no mercado, o estabelecimento de uma boa imagem no mercado será questão de tempo.
  • Adoção do EaD como modalidade de ensino. É evidente que o curso EaD já é uma realidade no Brasil: o Censo da Educação Superior 2018 mostrou que dos 3,445 milhões de ingressos em cursos de graduação no Brasil, 1,373 milhão (40%) foram na modalidade a distância. O conceito está alinhado a uma mudança de mindset, de fato, mas torna-se possível atender um número muito maior de alunos e de diferentes regiões do Brasil, o que certamente pode trazer ótimos frutos.
  • Departamento de TI altamente capacitado. Não basta apenas olhar para a tecnologia, mas este não deixa de ser um ponto crucial. A equipe de TI deve ser composta por excelentes profissionais, os quais precisam ter à disposição os recursos necessários para um bom desempenho de suas funções, de equipamentos eletrônicos à infraestrutura.
  • Segurança máxima em tudo que tange ao digital. Ao mesmo tempo em que a tecnologia e a conectividade se desenvolveram massivamente, também aumentou o volume de dados que trafegam pela internet, o qual tem um valor imenso. A IES deve ter plena convicção de que todos os seus recursos em termos de conectividade, do e-mail institucional à Intranet da biblioteca, tenham comunicação criptografada e com sistemas inteligentes contra interceptações.
  • Melhor avaliação perante o Sinaes. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior classifica as IES de acordo com um conjunto de cinco critérios. Tendo em vista que a transformação digital é uma tendência global, instituições que prezam pela implantação do conceito com excelência tendem a obter melhores resultados e, assim, obter mais um destaque na área.

Essas são apenas algumas sugestões que sua IES pode colocar em prática para que a transformação digital na educação seja uma personagem bem presente no negócio e, assim, resulte em uma melhor taxa de retenção, na satisfação dos alunos, na qualidade de seu aprendizado e muito mais.

Case de sucesso: Kroton

A Prova Fácil tem um case fantástico de transformação digital na educação, que é da Kroton, a qual hoje ocupa o posto de maior empresa do mundo em sua área.

A Kroton começou em 1966, quando cinco jovens amigos empreenderam na área da educação e criaram o curso pré-vestibular Pitágoras, que depois de dois meses viu 33 dos 35 alunos da turma serem aprovados, ou seja, um belo início.

O tempo passou e vieram outras iniciativas de sucesso, como o Colégio Pitágoras (1972), a direção de unidades escolares no Iraque e na Mauritânia (anos 1980), a Rede Pitágoras (anos 1990), a Fundação Pitágoras (1999), a Faculdade Pitágoras (2000) e a abertura de capital do Pitágoras na BM&FBovespa, já chamada de Kroton Educacional (KROT11).

A aquisição da UNOPAR (2011) tornou-se a maior aquisição da história da educação, o que colocou a Kroton como líder no ensino a distância. 2013 foi mais um marco pela expansão de 40 novos pólos de graduação a distância da Unopar, bem como pela associação entre Kroton e Anhanguera, que consolidou o nascimento da maior empresa de educação do mundo.

Entre tantos passos de sucesso, há que se ressaltar um que aconteceu no ano de 2017, quando a Kroton começou o processo de transformação digital, tendo em vista as movimentações do mercado neste sentido.

Em 2018, este processo foi acelerado com o auxílio de uma parceria com o Cubo Itaú, com intuito de criar um espaço de empreendedorismo, inovação aberta e desenvolvimento de novos formatos educacionais junto a edtechs.

2019 foi o ano em que surgiu a Cogna, nova holding e marca mãe do Grupo Kroton, além da criação da Platos, segunda marca do grupo e que visa atender ao mercado B2B.

Este breve resumo da história da Kroton visa mostrar o processo pelo qual a empresa passou até se tornar referência global em educação, e a Prova Fácil participa ativamente dessa brilhante história.

Hoje, os alunos da Kroton não comparam as plataformas de educação com as outras empresas do segmento, mas sim com os maiores players de tecnologia do mundo. O número de alunos aumentou em mais de 10 vezes e a empresa tem como objetivo oferecer uma experiência inteiramente digital aos clientes.

O Índice Geral de Cursos (IGC) da Kroton é exemplar, colocando-a à frente da média de instituições públicas e também do todo de instituições de ensino no Brasil, em uma história bem-sucedida e que só tem a crescer cada vez mais.

É evidente que a transformação digital na educação foi um passo fundamental para a Kroton, que se alinha às demandas e exigências de um mercado tão competitivo como o que está inserido e, por isso, se posiciona como referência máxima.

Veja também: As avaliações no processo de transformação digital da Kroton

Transformação digital: uma realidade na área da educação

Temos muito orgulho de ter a Kroton como cliente, entre tantos outros que já ajudamos a colocar a transformação digital em prática, e você pode ser o próximo a presenciar tal acontecimento em sua IES para colher todos os benefícios que a iniciativa tem a oferecer.

Fale conosco e saiba o que a Prova Fácil, uma das três startups mais inovadoras em tecnologia educacional da América Latina e uma das 20 melhores do mundo pelo Global EdTech Awards, pode fazer por seu negócio.

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