Hallyu: Como a invasão cultural coreana pode ser usada em sala de aula?

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Sumário

Nos últimos 10 anos, a música pop sul-coreana se tornou um fenômeno de alcance global, e o termo “Hallyu” foi criado para representar a expansão da indústria cultural pelo mundo.

Inicialmente impulsionado pela disseminação de k-dramas televisivos através do Leste, Sul e Sudeste da Ásia durante seus estágios iniciais, a onda coreana evoluiu de um desenvolvimento regional em um fenômeno global, devido a propagação de música pop coreana (k-pop). 

Atualmente, a propagação da onda coreana para outras regiões do mundo está mais visível entre adolescentes e jovens adultos na América Latina. E, nada melhor do que ficar por dentro de um assunto que está na boca do povo, quer dizer, dos alunos, não é mesmo? 

Hallyu: O que é essa onda cultural?

O termo Hallyu foi criado para representar a expansão da indústria cultural sul-coreana pelo mundo. A palavra, que significa “onda coreana”, foi usada inicialmente pelos chineses e, assim, deu um nome para um movimento que foi tomando dimensões inesperadas a nível global. 

Muito maior que uma difusão estritamente da indústria musical, o Hallyu disseminou outros aspectos culturais, que passaram a ser espalhados e ajudaram a afirmar até mesmo o idioma e expressões locais entre os consumidores.  

Como a Coréia do Sul utiliza o Hallyu como ferramenta política?

No Século XX, em decorrência da Segunda Guerra Mundial, a Coreia do Sul viveu sob o domínio japonês e, após o país se encontrar em uma crise socioeconômica, produtos básicos como arroz se tornaram escassos.

Com a economia quebrada, surgiu a ideia de transformar objetos e produções culturais em um movimento de exportação. Essa poderia ser uma salvação que levaria para o exterior uma determinada visão do que é a Coreia do Sul e fazer dela não só um polo de cultura pop, mas uma influenciadora cultural.

Assim, a partir de investimentos governamentais e privados, sobretudo na indústria do entretenimento, nasceu a Hallyu que, inicialmente, penetrou em territórios do leste asiático. 

Hoje, infiltrada até mesmo nos EUA e no Brasil, a Hallyu engloba os mais diferentes setores: música, audiovisual, gastronomia, beleza, moda, tecnologia e eletrônicos (por meio de companhias como Samsung e Hyundai), sem esquecer, é claro, do turismo. 

Em apenas duas décadas, os investimentos na indústria do entretenimento fizeram a cultura sul-coreana uma das mais influentes e expansivas do mundo

Por que abordar a Coreia do Sul em sala de aula?

Com certeza você já deve ter ouvido falar sobre k-pop nos corredores da sua escola, certo? Afinal, esse estilo de música, suas danças e moda vem ganhando força aqui no Brasil. 

Acompanhar as tendências e criar conexão com os alunos é ideal, e, trabalhar com a geração Z, que tem bastante confluência nos fatores geográficos, tecnológicos e demográficos, pode se tornar uma estratégia poderosa para atrair atenção e ter bons resultados. 

As referências dos seus alunos podem ser incorporadas para promover um maior engajamento nas aulas Algumas dicas que podemos trazer são:

  • Usar como incentivo para que alunos aprendam a língua de uma das potências econômicas do mundo;
  • Usar as músicas em aulas de dança e na Educação Física;
  • Abordar o Hallyu quando o assunto for a globalização cultural;
  • Utilizar exemplos do país ao falar sobre temas relacionados a cultura, inovação e tecnologia.

3 formas de utilizar o Hallyu e a cultura coreana na escola

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As metodologias de ensino exercem um papel importante para as relações escolares.Afinal, elas indicam a missão e os valores da instituição. 

Para impactar na condução das aulas, utilizar de assuntos do interesse dos alunos e aproveitar o impacto que eles têm, pode melhorar significativamente a forma de manifestação de conhecimento

Estudos de geopolítica

Como o próprio nome já diz, a geopolítica estuda fenômenos políticos e históricos atuais ligados a territórios geográficos mundiais.

Para além de estudar os conceitos ligados ao tema, a Instituição de Ensino e o aluno precisam estar atentos aos últimos acontecimentos mundiais.

Esse é um dos assuntos que pode ser abordado até na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A utilização de materiais sobre a Coréia do Sul, bem como os últimos acontecimentos do país (incluindo essa expansão cultural), pode dar uma visão mais clara para os alunos dos efeitos da globalização cultural, do investimento em cultura e de uma maior presença asiática no Ocidente.

Projetos de extensão de idiomas

As aulas de idiomas estrangeiros na escola são excelentes para um melhor desenvolvimento cognitivo. O início da aprendizagem permite que os alunos tenham mais chances de assimilar uma língua estrangeira com facilidade.

Além de ser um diferencial no currículo, aprender um novo idioma pode ser a porta de entrada para conseguir uma das mais diversas bolsas de estudos oferecidas pelo país para imigrantes. 

Dentre as principais vantagens podemos destacar: ajuda na memória e concentração, disseminação de uma nova cultura, predisposição natural para absorver novos conhecimentos, promoção da criatividade e imaginação, dentre outros. 

Algumas escolas estaduais do Brasil inclusive já adotam a prática e, recebem visitas inclusive de alunos da rede particular que também demonstram interesse no projeto. 

Projetos culturais

As atividades extracurriculares são uma ótima oportunidade para que as crianças e adolescentes possam desenvolver suas habilidades, conhecer seus gostos e se interessar por coisas novas. 

A dança na escola, por exemplo, quando desenvolvida e trabalhada de uma boa forma, pode trazer resultados benéficos e, como o k-pop vem se tornado uma febre mundial para a geração Z, nada melhor do que usar a expressão de forma leve. 

Conclusão

O Hallyu está cada vez mais presente no dia a dia dos jovens que consomem a cultura sul-coreana.

Acompanhar as tendências e criar conexão com os alunos é ideal, e nada melhor que trabalhar com a geração Z, que tem bastante confluência nos fatores geográficos, tecnológicos e demográficos. 

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