Por estarem diretamente relacionadas à realidade do estudantes, além de otimizarem as tarefas dos professores, as tecnologias educacionais se firmaram como ferramentas indispensáveis para as novas dinâmicas de ensino e aprendizagem. Nas escolas privadas, as novas tecnologias se inserem de maneira crescente e efetiva, mas no ensino público, devido aos recursos reduzidos, esse processo acontece de forma mais lenta e com alguns obstáculos.
Quais obstáculos as escolas públicas enfrentam?
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC) lançou, em 2016, o livro Educação e Tecnologias no Brasil: um estudo de caso longitudinal sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação em 12 escolas públicas. Nele, os pesquisadores evidenciam dados que refletem como se dá o uso das tecnologias na educação de instituições públicas brasileiras.
De acordo com a pesquisa, geralmente as escolas recebem os equipamentos (computadores, projetores, tablets) através de programas oficiais dos governos Federal, Estadual ou Municipal. Esses programas, que visam a informatização das escolas, nem sempre são coerentes com a realidade que os colégios vivenciam, e raramente as unidades participantes têm suas especificidades levadas em consideração.
Além de as condições de infraestrutura nem sempre serem adequadas, os principais obstáculos identificados pelo estudo são a baixa qualidade da conexão à internet e a falta de manutenção dos aparelhos. Esses problemas técnicos, somados à falta de familiaridade dos professores com os dispositivos, impossibilitam uma implementação efetiva e eficaz das tecnologias educacionais.
Ser assistida por políticas públicas é muito importante para as escolas públicas mas, mais do que isso, é preciso acompanhamento e planejamento para que haja uma gestão completa das novas ferramentas.
E por que a tecnologia deve estar presente?
Inserir a cultura digital em uma instituição de ensino (IES) significa potencializar o aprendizado dos estudantes e o modo como o professor planeja e executa suas aulas. As tecnologias na educação têm impacto direto nos resultados de rendimento das turmas, por isso, é muito importante que todos — professores, diretores e alunos — estejam alinhados e capacitados para as novas ferramentas.
Na prática, as principais vantagens de fazer uso desses dispositivos são:
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Contextualização dos estudantes
As novas gerações já nasceram inseridas em um contexto digital, onde as informações podem ser acessadas de maneira fácil e rápida. Assim sendo, faz todo sentido as metodologias de ensino acompanharem essas transformações trazidas pelas inovações tecnológicas.
Os recursos disponíveis ampliam as possibilidades de aprendizado dos estudantes, que passam a contar com uma gama infinita de sites e referências para seus estudos. Além disso, a internet propicia a conexão em rede: o ensino não mais fica restrito ao espaço físico da sala de aula e as discussões podem ser muita mais enriquecedoras.
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Atualização dos professores
Todo profissional, independente de sua área de atuação, deve se manter atualizado e buscar novas habilidades. Com os professores não é diferente, e a busca por uma capacitação cada vez maior na área da Educação esbarra, necessariamente, no domínio de tecnologias educacionais.
Plataformas como o Prova Fácil — que faz a correção e a diagramação automática de questões, bem como diversas outras funções — não apenas poupa tempo e otimiza a rotina, como também reconfigura a relação de alunos e professores com a dinâmica de ensino, impactando diretamente o desempenho e o rendimento da turma, bem como o aproveitamento do tempo em sala de aula.
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Otimização dos processos da IES
Em Minas Gerais, durante os últimos cinco anos, mais de 2 milhões de pessoas participaram de processos seletivos da FIEMG/SENAI, e todas as provas foram personalizadas. O Sistema de Gestão de Provas (SGP), desenvolvido pela Starline, gera provas nominais, com questões randomizadas e diagramadas automaticamente, além de viabilizar um controle total sobre o local de aplicação e impressão das provas.
O SGP garante agilidade e segurança para as instituições e suas funcionalidades contribuem, ainda, para uma logística mais econômica. A Starline gera mais de 8 milhões de provas nominais por ano, para instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Mais recentemente, quem decidiu adotar o sistema e garantir processos confiáveis e ágeis foi o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, do governo de São Paulo.
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Por fim, tecnologia como atividade pedagógica
Para incluir as tecnologias educacionais no plano de gestão escolar e começar a usá-las efetivamente, deve-se ter em mente que elas não são simplesmente instrumentos de apoio ao ensino. As tecnologias devem ser integradas às práticas pedagógicas e seu papel deve ser central, e não apenas de auxílio.
Conhece alguma Tecnologia Educacional que não foi mencionada nesse artigo?
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