Provas online: compromisso com a sustentabilidade

Sumário

Além da praticidade, agilidade e segurança, as provas pela internet também ajudam na preservação dos recursos naturais e na conscientização da sustentabilidade na educação.

As provas online são ótimas alternativas para as instituições de ensino, um tema recorrente aqui em nosso blog. Porém, elas também trazem um benefício super importante, mas do qual nem sempre se lembra: a sustentabilidade.

O termo, tão presente em nosso dia a dia, foi usado pela primeira vez em 1972, no contexto do futuro de um homem, em um livro britânico chamado de “Blueprint for survival”, como mostra o artigo “The evolution of sustainability”, de Charles V. Kidd.

Suas aplicações foram mudando com o passar do tempo, e embora tenhamos vários usos para a palavra, um dos mais aceitos diz respeito à preservação dos recursos naturais, que são finitos e, portanto, podem se esgotar em algum momento.

Aplicar provas pela internet é uma solução que pode ajudar muito neste contexto, cujas implicações vão muito além de deixar de usar apenas algumas folhas de papel e, realmente, podem trazer impactos sensíveis ao meio ambiente a curto, médio e longo prazo.

Continue conosco para entender melhor como a adoção das provas online pode ser positiva no quesito sustentabilidade, o que, consequentemente, também ajuda no estabelecimento de uma imagem ainda mais responsável por parte da sua instituição de ensino no mercado.

Afinal, aplicar provas online realmente ajuda o meio ambiente?

Com certeza. É verdade que a pergunta parece até um pouco óbvia, já que é evidente que a redução no uso de papel é vantajosa para preservar os recursos naturais, mas queremos trazer aqui uma reflexão mais minuciosa e aprofundada sobre o tema.

Nós já falamos sobre como economizar recursos usando o Prova Fácil, quando comentamos brevemente sobre a sustentabilidade na educação, mas o objetivo aqui é ir ainda além e entender, na prática, como as provas pela internet ajudam o meio ambiente.

Para tal, vamos para um exemplo hipotético: o da Escola Ambiente Evolutivo (também hipotética), que dá aulas para alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano.

São duas turmas para cada ano, com 30 alunos cada, sendo que uma delas estuda pela manhã e a outra à tarde. Logo, são 240 alunos no total.

Embora a quantidade varie de acordo com cada ano do Ensino Fundamental e com cada instituição de ensino, vamos adotar que sejam oito matérias por ano: Português, Matemática, História, Geografia, Ciências, Inglês, Artes e Educação Física.

Além disso, vamos adotar que é aplicada uma prova por bimestre, a qual, em média, tem 3 folhas em todas as matérias.

Isso significa que são necessárias 24 folhas por aluno a cada bimestre. Se formos considerar os quatro bimestres do ano, o gasto será de 96 folhas por ano por aluno, apenas com as avaliações regulares.

De acordo com este cálculo, serão gastas 720 folhas em cada turma por bimestre. Ao considerar os quatro bimestres do ano, já são 2.880 folhas, ou seja, quase seis resmas de folhas de papel.

Ao adotarmos o mesmo número para todas as turmas, são 2.880 folhas por bimestre por período, ou seja, 11.520 folhas para as turmas da manhã e mais 11.520 folhas para as turmas da tarde.

No final das contas, teremos 23.040 folhas por ano gastas apenas pela Escola Ambiente Evolutivo, isso sem contar nenhuma outra atividade que demande folhas em papel, bem como eventuais provas de recuperação e afins.

Como você pode ver, nossas estimativas não foram absurdas, especialmente se considerarmos que as avaliações de algumas matérias demandam mais folhas do que as de outras, além de atividades adicionais aplicadas na classe.

Agora, vamos para o impacto que isso causa na prática para a natureza, pela quantidade de árvores que precisam ser derrubadas para suprir essa demanda, o que fará com que olhemos para nossa estimativa com outros olhos.

Qual seria o impacto do consumo de papel sulfite da “Escola Ambiente Evolutivo” na natureza?

De acordo com a Galileu, um eucalipto rende de 20 mil a 24 mil folhas de papel A4, com gramatura de 75 g/m², a que é utilizada em casas, escritórios e escolas. Logo, a Escola Ambiente Evolutivo gasta, em média, uma árvore de eucalipto por ano.

Em um panorama ainda mais amplo, podemos transportar esses números para todas as matrículas dos Anos Finais do Ensino Fundamental, ou seja, do 6º ao 9º ano, nos baseando nos resultados do Censo Escolar 2019, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Se considerarmos as 96 folhas por aluno por ano e multiplicarmos pelas 9.724.832 de matrículas nos Anos Finais do Ensino Fundamental, teremos o espantoso número de 933.583.872 (novecentos e trinta e três milhões, quinhentos e oitenta e três mil, oitocentos e setenta e duas) folhas de papel por ano!

Na estimativa mais otimista, de 24 mil folhas a cada árvore de eucalipto, essa quantidade de folhas faria com que 38.899 árvores tivessem que ser derrubadas apenas para suprir a demanda de provas (que pode ser bem maior que essa) dos alunos dos quatro anos finais do Ensino Fundamental.

De acordo com o documento “Plantio de Eucalipto na Pequena Propriedade Rural”, da Embrapa Florestas, o eucalipto normalmente é plantado em espaçamento de 3 metros x 2 metros, ou seja, cada árvore ocupa pelo menos 6 m². Logo, por hectare, são aproximadamente 1.666 árvores.

Considerando que a área do Parque Ibirapuera, em São Paulo, é de 158 hectares, a demanda de que estamos falando seria responsável pela derrubada de 23,35 hectares do Ibirapuera por ano, ou seja, uma área equivalente a 14,78% de sua totalidade.

Mantendo a média, em 7 anos, toda a sua área já teria sido derrubada para suprir a demanda por papel dos alunos de que comentamos.

Viu como as provas online realmente podem trazer um grande impacto à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente?

Confira também: Exercícios online: solução para gerar economia na escola com a tecnologia

A sustentabilidade nas instituições de ensino e seu impacto positivo no mercado

Além de todos os benefícios ao meio ambiente, não se pode deixar de observar como a tomada de atitudes sustentáveis é um grande reforço para a marca daquela instituição.

Com todo o peso – merecido – que a sustentabilidade tem nos dias atuais, não é nenhum absurdo imaginar que os futuros alunos olhem como uma instituição de ensino se porta neste sentido para decidirem onde irão estudar.

Inclusive, até já existe um ranking global de sustentabilidade para instituições do ensino superior, o UI GreenMetric, criado pela Universidade da Indonésia. Na edição de 2019, as instituições brasileiras que aparecem na lista são as seguintes, acompanhadas de suas posições:

  • Universidade de São Paulo (18ª)
  • Universidade Federal de Lavras (29ª)
  • Universidade Positivo (73ª)
  • Universidade de Campinas (80ª)
  • Centro Universitário do Rio Grande do Norte (149ª)
  • Universidade Federal de Viçosa (162ª)
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (228ª)
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais 235ª)
  • Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (238ª)
  • Universidade do Vale do Itajaí (260ª)

A sustentabilidade é um assunto que já está atraindo olhares de todo o mundo, e é de se imaginar que este seja um fator cada vez mais decisivo na escolha dos alunos. Portanto, é inegável o destaque que isso traz à imagem da instituição, o que por sua vez influencia diretamente até nos resultados financeiros das IES.

A sustentabilidade na educação deve começar pelas atitudes da própria instituição de ensino

Primeiramente, queremos te agradecer por ter nos acompanhado por todas essas contas, números e suposições, que podem ter sido um pouquinho cansativas, mas ajudaram a enxergar a questão da sustentabilidade na educação de uma maneira diferente.

Além disso, o intuito é comprovar que as provas online ajudam na sustentabilidade, um tema que felizmente está cada vez mais em alta no mundo, já que quanto antes houver a conscientização de que os recursos naturais são finitos e realmente podem acabar, antes podemos começar a agir.

É super importante introduzir atividades sobre sustentabilidade na educação infantil e também nos outros estágios da educação, mas é preciso pensar nisso para além das teorias e fazer com que o tema seja praticado pela instituição de ensino.

Como se não bastasse, ter provas online ajuda a ter mais praticidade e agilidade nas correções, além de permitir que o professor tenha um banco de dados sobre os alunos e, assim, consiga entender melhor como anda o processo de ensino-aprendizagem.

Para saber mais sobre o assunto, sugerimos que acesse o nosso conteúdo sobre “Provas e exercícios online: porque estes são os melhores métodos para preparar seus alunos”.
Torne a sustentabilidade na educação em uma prática na sua instituição de ensino e adote as provas online o quanto antes com o Prova Fácil Avaliações Regulares. Assim, além de todos os ganhos em inteligência e produtividade, ela será um ótimo exemplo a ser seguido em um mercado tão competitivo.

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