Sala de Aula Invertida: Como a Tecnologia Pode ser uma Aliada?
Estudar os conteúdos curriculares em casa e ir à escola apenas para tirar dúvidas e fazer exercícios. Essa seria a rotina dos alunos em uma Flipped Classroom ou Sala de Aula Invertida. Metodologia que propõe aulas menos expositivas, mais produtivas e participativas, capazes de engajar os alunos no conteúdo e utilizar de forma mais eficiente o tempo e conhecimento dos professores.
Esse novo modelo permite que o aluno tenha autonomia para estudar e acessar a informação onde e quando quiser. Por meio de textos e videoaulas que explicam os conceitos básicos disponibilizados pelos professores em suportes digitais ou outros formatos, chegando à sala de aula já com embasamento prévio do que será trabalhado.
Neste post, vamos descobrir um pouco mais sobre a metodologia da sala de aula invertida e como a tecnologia pode ajudar esse modelo a dar certo.
Por que inverter?
Em entrevista à Carta Educação, a educadora Andrea Ramal, diretora do GEN | Educação, defendeu esse modelo educacional, afirmando que a metodologia tradicional deixa o aluno num papel passivo, apenas ouvindo as explicações do professor, enquanto a sala de aula invertida faz com que o aluno assista às aulas fora do ambiente da escola ou universidade, aumentando a presença e participação em sala de aula.
Para Andrea, a leitura antecipada incita o raciocínio prévio e eleva o papel do professor, que passa de expositor para tutor, auxiliando e incentivando o aprendizado mais profundo do aluno quando ele traz dúvidas, raciocínios e discussões prévias.
No livro“Sala de Aula Invertida – Uma metodologia ativa de aprendizagem”, os autores da ideia de inverter a ordem da aprendizagem tradicional, Jonathan Bergmann e Aron Sams, enumeram diversos motivos para adotar o método, como o fato de que a inversão fala a linguagem dos estudantes de hoje, que são conectados e usuários de diversos recursos digitais.
A ajuda aos alunos ocupados, como os que faltam às aulas porque moram longe ou estão sobrecarregados, e a ajuda aos estudantes que têm dificuldade de aprendizado, já que, assistindo às aulas expositivas de casa, podem pausar e voltar o vídeo com a explicação, o que não é possível em uma aula tradicional, além de ganharem mais atenção do professor durante as tarefas em sala.
Tecnologia como aliada
Todo o conceito da escola invertida depende da tecnologia, afinal, até para gravar as mais simples videoaulas, é necessário material adequado e capacitação. O uso de novas tecnologias, principalmente as digitais móveis, são de grande importância para o ensino e contribuem para a potencialização de novas experiências. A utilização de computadores, smartphones, jogos digitais e outras ferramentas ajudam alunos e professores não só a buscar respostas, mas a formular novas perguntas.
O uso de plataformas digitais tornam o aprendizado mais interessante e dinâmico, e criam oportunidades para os estudantes interagirem com os conteúdos de forma mais engajadora. Uma ferramenta que pode ser muito útil nesse sentido é o dispositivo de realidade aumentada, que mescla o mundo real com o mundo virtual. Museus e laboratórios virtuais, por exemplo, permitem que alunos visitem o mundo e acessem ferramentas que, muitas vezes, podem não estar disponíveis fisicamente em suas escolas.
São diversos os objetos digitais de aprendizagem, como jogos, animações, simuladores e videoaulas, que podem ser utilizados para facilitar o processo de aprendizagem, trabalhar conteúdos e competências e auxiliar no planejamento de atividades educativas mais criativas, que despertem o interesse dos alunos. O Porvir, iniciativa que compartilha referências sobre inovações educacionais, disponibiliza o guia Tecnologia na Educação, com diversas dicas que podem beneficiar quem desejar aplicar a metodologia da sala de aula invertida.
A tecnologia ajuda não só o aluno, mas o professor, no momento do planejamento da aula e na avaliação dos acertos e erros do aluno de acordo com o tema proposto para a aula. É aí que entram ferramentas como a Prova Fácil, da Starline Tecnologia.
O aplicativo Prova Fácil pode ser utilizado tanto na web quanto no smartphone ou tablet. Nele, após criar turmas e cadastrar os alunos, o professor pode criar provas e exercícios online, que podem tanto ser feitos pelos alunos à distância, como aplicados em sala de aula, com a sua supervisão e apoio direto.
Com a inversão da sala de aula e o uso de softwares na escola e em casa, o tempo que os alunos gastariam copiando a matérias e enunciados de atividades da lousa é investido na prática interativa do conteúdo e no debate e resolução de dúvidas.
Além disso, as notas das provas e dos exercícios de todos os alunos são armazenadas em um banco de dados do Prova Fácil, que gera relatórios completos sobre cada estudante, identificando os problemas.
Dessa forma, o profissional pode dedicar mais atenção aquele aluno por meio de um sistema de monitorias ou aplicando atividades extras. Para saber mais sobre o funcionamento do Prova Fácil, clique aqui.
Deixe nos cometários outras metodologias que você usa dentro da sala de aula.