Sistema EAD: por que ter uma estrutura de avaliações?

Sumário

Entenda a importância de estruturar as atividades avaliativas em uma instituição de ensino

O sistema EAD é uma modalidade que está em franca ascensão em todo o Brasil. Isso é totalmente merecido, já que uma de suas principais características é poder levar o ensino a mais pessoas, neste que pode ser considerado como um dos maiores desejos relacionados à educação: a universalização do saber.

Em 2020, assistimos e participamos das mudanças ocasionadas pela pandemia do Novo Coronavírus. O EAD passou a ser a realidade de milhões de estudantes no mundo todo que não optaram em um primeiro momento pela modalidade. Isso fez com que a discussão em torno da Educação a Distância se intensificasse, principalmente em maneiras de tornar essa experiência ainda mais efetiva.

No Censo da Educação Superior 2018 o avanço do EAD (antes mesmo da pandemia) fica ainda mais claro. O estudo traz insights superinteressantes sobre o tema, como a proporção de matrículas em cursos de graduação por modalidade de ensino.

Em 2008, de 5.808.017 matrículas, 87,47% (5.080.056) foram feitas em cursos presenciais, contra apenas 12,53% (727.961) em cursos a distância. A cada matrícula feita em um curso EAD, outras 7 eram feitas em um presencial.

Em 2017, os números já foram bem diferentes. Das 8.286.663 matrículas feitas no ano, 78,80% (6.529.681) foram feitas em cursos presenciais, contra 21,20% (1.756.982) naqueles oferecidos a distância. A proporção mudou: a cada matrícula no EAD, foram 4 no ensino presencial.

Já em 2018, que são os últimos números disponíveis no Censo, das 8.450.755 matrículas, 75,66% (6.394.244) foram feitas em cursos ministrados presencialmente, contra  24,34% (2.056.511) a distância. Arredondando um pouco, a cada matrícula no EAD, foram 3 no ensino presencial.

Se analisarmos apenas as matrículas em cursos de graduação em licenciatura no ano de 2018, o ensino a distância ficou com 50,2%, contra 49,8% do ensino presencial.

Essa disputa tende a ser cada vez mais acirrada, e em um mundo tão conectado, não é raro imaginar que o ensino a distância tomará a frente da briga dentro de alguns anos, o que fica claro quando analisamos a variação entre o total de matrículas em cada modalidade.

O sistema de EAD, portanto, tem um grande futuro pela frente, e um elemento que pode ajudar as Instituições de Ensino Superior (IES) neste sentido é investir em uma estrutura de avaliações bem definida, o que tende a trazer ótimos frutos a curto, médio e longo prazo.

Continue conosco para entender melhor essa questão e conferir, na prática, como essa estruturação deve ser aplicada, bem como os potenciais benefícios proporcionados por ela.

De que forma a estrutura de avaliações é benéfica para o sistema EAD?

Entre tantas vantagens, a que queremos destacar aqui é a padronização das avaliações nos pólos de EAD, o que é fundamental para toda a estratégia de ensino adotada pela IES.

Nós já falamos por aqui sobre como funciona a gestão do Ensino a Distância, quando comentamos sobre o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, que mudou as diretrizes e bases da Educação Nacional.

Tal decreto atualizou a legislação vigente sobre o Ensino a Distância e permitiu que a modalidade crescesse ainda mais no país, como mostram os números que vimos acima.

Essa atualização nas leis teve o intuito de flexibilizar a criação de cursos, desburocratizar os fluxos, reduzir os períodos de análise de solicitações e melhorar os procedimentos adotados neste sentido.

Um reflexo disso foi o enorme aumento no número de polos de ensino a distância, que atingiu os 133% pouco menos de um ano depois da atualização na lei: antes eram 6.583 polos, número que passou a ser de 15.394, como mostra este artigo, com dados de um levantamento do Ministério da Educação.

De acordo com o MEC, o polo de educação a distância, também chamado de polo de apoio presencial, é o local devidamente credenciado pelo MEC, seja no país ou no exterior, voltado ao desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relacionadas aos cursos e programas a distância.

Ainda de acordo com o Ministério, é neste local que o estudante terá as atividades de tutoria presencial, biblioteca, teleaulas, avaliações e afins, além de ter acesso a uma infraestrutura tecnológica para se comunicar com a instituição e com seus colegas de formação.

Resumidamente, tais locais são pontos presenciais do seu curso de EAD, os quais não precisam ter a mesma estrutura de uma faculdade, centro universitário ou universidade e, por isso, são mais fáceis de disseminar pelo país.

Ao considerar que os dados do MEC são de meados de julho de 2018, é de se esperar que o número de polos seja ainda maior atualmente, o que está diretamente relacionado com o aumento no número de matrículas no sistema EAD.

Aumento no número de polos é ótimo, mas deve ser bem administrado

Ao mesmo tempo em que este aumento é ótimo para o sistema de EAD pela proposta de universalização do ensino que comentamos anteriormente, isso também poderia abrir brechas para a queda de qualidade nos processos oferecidos em tais polos.

Seja qual for a instituição de ensino superior, ela pode ter vários polos à disposição para seus alunos, de modo a levar o ensino para diferentes regiões do país, mas com isso surge uma grande questão: como manter a mesma qualidade em todos eles?

É aí que chegamos ao ponto central deste conteúdo: a estrutura de avaliações para o sistema de EAD. Com isso, independentemente de qual seja o local em que aquele polo presencial está inserido ou mesmo quantos são os polos, a régua de qualidade será a mesma para toda a instituição.

Ao adotar um sistema de provas online, isso torna-se perfeitamente possível, já que por meio dele a instituição é capaz de centralizar as avaliações de todos os alunos, sem ter que se limitar às barreiras geográficas entre os diferentes polos.

Isso é uma mostra de que transformação digital na educação é uma realidade já presente em nosso cotidiano, pois a mesma qualidade será mantida nas avaliações de um aluno no Paraná, outro em Minas Gerais, outro no Rio de Janeiro, outro no Sergipe, outro no Amazonas e outros em todo o país.

Isso significa que os níveis de dificuldade e os conteúdos abordados nas provas também será o mesmo entre os diferentes polos. Com isso, a matriz curricular será a mesma em todo o país, bem como os desafios com os quais os alunos terão que lidar em seu estudo.

Há que se ressaltar que essa padronização das avaliações também é positiva em outros quesitos, como no Conceito Institucional (CI) que a IES obtém junto ao MEC, por exemplo.

Leia também: Como fazer avaliação no EaD? Tire suas dúvidas

Estrutura de avaliações: uma necessidade no sistema de EAD

Os polos de educação a distância representam a imagem da instituição de ensino, especialmente para as pessoas que moram naquela região, e manter a máxima qualidade é simplesmente indispensável para um sistema de EAD sustentável.

Com isso, o número de alunos só tende a crescer, pois ficará evidente que os alunos que se formam a distância em todo o Brasil terão o mesmo embasamento teórico e os conhecimentos práticos necessários para a continuidade de suas jornadas, independentemente de onde tenha sido o local de estudos.

Essa homogeneidade é um dos maiores objetivos entre as instituições de ensino superior que oferecem a modalidade do ensino a distância, e é impraticável pensar em uma forma de transformar isso em realidade que não passe pelo uso de um sistema de gestão de provas.

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