Mesmo em meio a um cenário tão peculiar, o interesse em estudar na pandemia ainda existe, e sua IES deve estar preparada para isso.
Vivemos uma situação bastante atípica em todo o mundo. Afinal, apesar de ser algo que já aconteceu outras vezes na história, não estávamos preparados para uma crise global de saúde tão intensa, o que afetou nosso cotidiano de inúmeras formas, dentre elas na realização do vestibular na pandemia.
Antes disso, cabe fazer um pequeno adendo: de acordo com a OMS, o termo pandemia significa a transmissão mundial de uma nova doença. Sendo assim, o site Medical News Today mostrou outras pandemias que a sociedade já enfrentou, algumas até recentes, como as seguintes:
- HIV: de 1981 até hoje;
- Gripe suína (influenza H1N1): de 2009 a 2010;
- Cólera: várias vezes;
- Gripe espanhola: de 1918 a 1920.
O que queremos mostrar com isso é que pandemias não são situações novas. Porém, as enormes proporções que a COVID-19 tomou não foram vistas pelo menos no século XXI, já que a H1N1 também foi bastante prejudicial, mas com números bem mais discretos.
Outra diferença significativa em relação às outras pandemias é que vivemos em uma época com muito mais conectividade e praticidade. De acordo com dados disponíveis no portal Statista, havia 4,66 bilhões de pessoas conectadas em todo o mundo, o que corresponde a 59,5% da população mundial.
A realidade dentro do Brasil também mostra uma conectividade que abrange a maioria das pessoas. De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios 2019, 74% dos brasileiros acessaram a internet pelo menos uma vez nos três meses anteriores à sua realização.
Sintetizando tudo isso, chegamos à conclusão de que vivemos uma época muito complicada, mas nunca estivemos tão conectados quanto antes. Logo, o Ensino Superior na pandemia não pode (e nem deve) parar, e a internet se mostra como o melhor meio para colocá-lo em prática.
Além das aulas do EAD, temos também os vestibulares online, que permitem o ingresso de alunos ao Ensino Superior mesmo sem que tenham que ir uma única vez à instituição ou a um polo presencial, e sua instituição precisa colocar isso em prática para que o impacto sobre a captação de alunos seja o menor possível.
Nos acompanhe para saber como o vestibular online é a solução ideal para quem deseja começar a estudar na pandemia.
Breve panorama das mudanças de 2020 até hoje no Ensino Superior devido à pandemia
Um comunicado do Governo de São Paulo determinou quarentena em todos os 645 municípios do Estado a partir de 24 de março de 2020. Este foi um reflexo do que aconteceu alguns dias antes, em 11 de março de 2020, quando a OMS caracterizou a COVID-19 como uma pandemia.
Desde então, tivemos mudanças profundas em nossa sociedade e começamos com o tão comentado “novo normal”, inclusive na Educação. A Portaria nº 544, de 16 de junho de 2020, é um claro reflexo disso, já que tratou da substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a pandemia.
Entre algumas idas e vindas, homologou-se a Resolução CNE/CP nº 2, de 10 de dezembro de 2020. Nela, na prática, o Ministério da Educação autorizou o ensino remoto enquanto durar a pandemia, sem necessariamente haver uma data definida para tal.
Em meio a tudo isso, o interesse por estudar na pandemia não deixou de existir. Isso fica claro quando olhamos para dados de uma pesquisa da startup Amigo Edu, feita entre 23 e 24 de março de 2021:
- 27,3% dos estudantes devem se matricular em uma faculdade até junho de 2021;
- 32,4% pretendem ingressar no segundo semestre de 2021;
- 27,5% optaram por deixar as matrículas para o primeiro semestre de 2022.
Cabe destacar também que 23,5% dos entrevistados afirmaram que a pandemia de COVID-19 tem sido um impeditivo em sua tomada de decisão, e é justamente aí que entra o vestibular na pandemia, permitindo o início dos estudos sem precisar colocar a saúde em risco e nem aguardar até o final da crise de saúde.
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Como funciona o vestibular na pandemia pela internet?
Os candidatos interessados entram no site da instituição e fazem seu cadastro. A partir de então, eles podem agendar uma data para a realização da prova ou fazê-la imediatamente após o cadastro, de acordo com o que preferirem e o que for definido pela IES.
Os seguintes pontos se destacam:
- Segurança: por meio de tecnologias como browser travado e reconhecimento facial no vestibular, a segurança é garantida, já que fraudes e outros problemas similares são evitados, garantido que o próprio candidato esteja realizando aquela prova sem acesso a outros sites, programas e aplicativos em seu dispositivo.
- Flexibilidade: essa é uma das premissas do EAD e que também se aplica aqui, já que o candidato pode fazer a prova no dia e horário que preferir, desde que esteja dentro do que foi determinado pela IES.
- Agilidade na correção: as questões objetivas são corrigidas automaticamente, ao passo que as discursivas (caso haja) podem ser corrigidas mais rapidamente, já que as respostas ficam disponíveis em uma plataforma online bastante prática. Assim, os candidatos ficam menos ansiosos e podem saber rapidamente o desfecho da prova.
- Gestão completa do processo seletivo: inscrição, gestão, geração de provas e divulgação de resultados com agilidade são algumas das possibilidades do vestibular na pandemia pela internet, ideal para otimizar a produtividade e a eficiência das instituições de ensino.
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Qual será o legado quando a pandemia acabar?
Ainda que estejamos falando sobre estudar na pandemia, é fato que os vestibulares online continuarão muito presentes na rotina dos estudantes. Afinal, se a adoção de novas tecnologias já estava em alta, quanto mais depois da pandemia, que acelerou a migração digital.
Uma prova irrefutável disso aparece quando comparamos os resultados dos Censos da Educação Superior. Na edição de 2010, 14,6% das matrículas tinham sido feitas na modalidade EAD, percentual que passou para 28,5% na edição de 2019, ou seja, um aumento de 95,2% em 9 anos.
Além disso, é importante considerar que até o momento da criação deste conteúdo, ainda não temos um Censo que contemple os efeitos da pandemia. Ao que tudo indica, a adoção do EAD deve ser ainda maior do que vimos nos últimos anos.
Portanto, ainda que o vestibular online seja uma forma de possibilitar o Ensino Superior na pandemia, é evidente que a solução continuará sendo muito útil por muitos e muitos anos, mesmo depois que passarem as incertezas sobre este momento, como o retorno das aulas presenciais e a imunização da população.
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